São Paulo nos Caminhos de Padre Ibiapina (3º Dia)

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Como planejado no dia anterior saímos às 5:00h em ponto, não queríamos enfrentar o sol do meio-dia. A caminhada começa com uma subida, como estavamos descansados foi moleza – pelo menos pra mim – ao chegar na chã de Santa Tereza pudemos apreciar a bela vista da região do curimataú, chegamos na casa de Dona Pretinha no km 8 às 07:20h, fomos recebidos com muita hospitalidade, aproveitamos e tomamos café, até o km 15 não passamos por muitas dificuldades, a partir daí temos que subir uma longa ladeira que acaba praticamente na cidade de Arara, ainda bem que ainda estava cedo e o sol não nos castigou muito, o nosso grupo foi o que chegou mais cedo em Santa Fé guiado por mim, eram 11:15h quando colocamos os pés no santuário, fizemos as visitas de praxe na casa de caridade, na capela, mausoléo e casa onde ele morou que hoje é a casa dos milagres, almoçamos às 12:30h e depois seguimos de carro para Solânea. Com toda certeza foi uma grande experiência e aprendizagem  passar três dias na companhia de pessoas maravilhosas como as três meninas que fizeram este caminho, não me referi a elas de uma maneira mais formal -como senhora- por que elas não iriam gostar muito.

São Paulo nos Caminhos de Padre Ibiapina (2º Dia)

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Acordamos as 6h da manhã com o objetivo de partirmos as 7h, tomamos um café reforçado, aproveito para elogiar a recepção do Sr. Paulo e Dona Valdilene que nos acolheram com muito carinho, saímos as 07:15h em direção ao nosso destino final do segundo dia que era Solânea, descemos do cruzeiro e andamos por uma chã boa parte do percurso até o engenho da cachaça Rainha, pudemos ver o processo de produção, pois está na época da moenda, depois de provarmos do caldo da cana seguimos nosso caminho até Goiamunduba onde demos uma parada rápida, recuperamos o fôlego e começamos a subir uma ladeira imensa, quando chegamos no final, encontramos uma bela sombra debaixo de uma jaqueira na casa de seu João, ele  nos cedeu cadeiras onde descansamos um pouco. Bananeiras estava a 4km, chegamos por volta das 11:30h, fomos na casa do turista pra ver os artesanatos, logo depois seguimos para Solânea, peguei um atalho por dentro da universidade e economizamos uns 3km. Às 13:30 estavamos sentados no restaurante chinês almoçando, depois do almoço as meninas foram para o hotel e aí nos encontramos a noite para jantar, fomos para a pizzaria Marcelo’s, por volta das 21:00h elas foram para o hotel e combinamos de sair as 05:00h da matina, vamos tentar evitar encontrar o sol do meio-dia amanhã, no último trecho além de ter ladeira o sol é escaldante, a esta hora e eu aqui escrevendo, vou dormir, já são 23:00h e amanhã tenho que acordar cedo.

São Paulo nos Caminhos de Padre Ibiapina (1º Dia)

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Graças a este blog, desde sexta-feira estou fazendo os caminhos do Padre Ibiapina com três pessoas maravilhosas; duas paulistas e uma paraibana, Sofia é coreana e desde 77 mora em São Paulo, tem 60 anos, sua amiga Ana é paulista de nascimento e com seus 64 anos esbanja juventude e muita disposição, foi Sofia que achou meu blog e fez o contato há quase três meses. Enfim chegou o dia 30 de novembro (sexta) e nos encontramos em Guarabira, antes elas passaram por João Pessoa onde permaneceram por um dia na casa da outra amiga a Fábia, encontrei as três às 6 da manhã em Guarabira onde começa os caminhos. Seguimos para o nosso destino final do primeiro dia, o  Cruzeiro de Roma, onde passaríamos a primeira noite, não relatarei com detalhes todo percurso, mas é importante registrar os principais fatos. Começamos em cima da Serra da Jurema e logo depois iniciamos a  descida para Pirpirituba,  até então nimguém havia reclamado nada, primeiros quilomêtros só descida e reta até depois da cidade de Piripirituba, de lá começamos a subir em direção a Cachoeira do Roncador, não é tão íngreme, mas o problema foi o sol que começou a nos castigar e as reclamações começaram também(rs), Sofia e Ana foram as que mais sofreram, embora ambas tenha muito experiência em caminhar por longos dias, elas já haviam feito os caminhos de Saniago de Compostela, são 900km caminhando por 35 dias e outros caminhos pelo Brasil e Machu Pichu, mas o sol não levou nada disso em consideração, ele castigou sem dó, mas enfim chegamos na cachoeira as 13:30h, deu tempo até pra cochilar numa cama improvisada com cadeiras do restaurante de dona Lurdes, depois de alguns roncos ,almoçamos e seguimos nosso caminho, passamos pela cachoeira e subimos uma ladeira ou melhor fizemos quase uma escalada (rsrs), Ana não gostou muito porque ela tem medo de altura, mas nada que uma ajudinha não resolvesse, chegamos no Cruzeiro de Roma por volta das 18:30h, tomamos banho, jantamos e fomos dormir, mas antes contemplamos a bela vista que a localização do cruzeiro nos proporciona, dá pra observar as luzes de mais de 15 municípios, inclusive do Rio Grande do Norte.